Quem já não passou pela difícil decisão que envolve a compra do remédio para dor certo, capaz de aliviar um desconforto persistente ou debilitante? Seja para uma dor de cabeça latejante ou nas articulações ou no corpo inteiro, saber como escolher o analgésico ideal é determinante para o seu bem-estar.
Afinal, quais são as particularidades dos diferentes tipos de analgésicos? Quando usar esses medicamentos? E as contraindicações?
Calma! Vamos esclarecer todas essas e outras dúvidas nas próximas linhas. Continue a leitura para entender como tratar alívio da dor de maneira eficaz e fazer o uso correto e seguro dos remédios para dor.
Quando usar analgésicos?
Os analgésicos são apropriados quando uma pessoa experimenta dor que afeta sua qualidade de vida, bem-estar ou capacidade de realizar atividades diárias.
Eles podem ser usados para aliviar dores:
- de cabeça,
- musculares,
- articulares,
- de dente,
- cólicas menstruais, entre outras.
Além disso, os analgésicos são frequentemente indicados para o controle da dor pós-operatória, lesões traumáticas e dores crônicas, como as associadas ao câncer.
No entanto, é essencial usar analgésicos com moderação e conforme as orientações passadas pelo médico ou presentes na bula – uma vez que o uso excessivo ou a administração inadequada pode acarretar efeitos colaterais desagradáveis.
É importante também reconhecer que a dor, em alguns casos, pode ser sinal de um problema subjacente. Nesses casos, buscar a orientação de um profissional de saúde é crucial para que se chegue a um diagnóstico preciso e inicie o tratamento adequado.
Como escolher o analgésico mais adequado?
Escolher o analgésico mais adequado requer consideração cuidadosa para obter o máximo alívio da dor com segurança. Separamos algumas dicas que podem te ajudar nesse processo.
1 – Identifique o tipo de dor
Primeiramente, determine o tipo de dor que você está sentindo. Por exemplo, ela é de origem inflamatória, como artrite, ou não inflamatória, como uma cefaleia tensional?
2 – Leia os rótulos e a bula do medicamento
Analgésicos têm diferentes formulações e dosagens. Leia atentamente as instruções e siga-as à risca.
Não administre doses maiores ou por tempo superior ao recomendado pelo fabricante.
3 – Pondere a duração do alívio
Alguns medicamentos proporcionam alívio de curto prazo, enquanto outros são de ação prolongada. Escolha de acordo com a intensidade da sua dor.
4 – Considere os efeitos colaterais
Certos analgésicos podem causar efeitos colaterais, como irritação no estômago e sonolência. Dê preferência para aqueles com menor potencial de gerar esses efeitos.
5 – Avalie seu histórico pessoal
Se você já teve sucesso com um analgésico específico no passado, pode ser uma boa ideia escolhê-lo novamente. Da mesma forma, evite aqueles com os quais você não teve boa experiência.
6 – Converse com um profissional de saúde
Se possível, converse com o seu médico ou com o farmacêutico de plantão para ter acesso a orientações adequadas sobre qual analgésico é o ideal para o seu tipo de dor.
Esses profissionais estão habilitados para te aconselhar, considerando suas condições médicas, alergias e interações medicamentosas.
Como os analgésicos atuam?
Quem busca saber como escolher o analgésico ideal também precisa entender como esses medicamentos atuam no organismo.
Os analgésicos não esteroides, como o ibuprofeno, reduzem a dor, a inflamação e a febre inibindo a enzima COX (ciclo-oxigenase). Ela está envolvida na síntese de substâncias chamadas prostaglandinas, as quais são responsáveis por sensibilizar os receptores de dor.
Já os analgésicos opioides, como a morfina, ligam-se aos receptores opioides no cérebro e na medula espinhal, bloqueando a transmissão de sinais de dor.
Quais são os principais tipos de analgésicos?
Os principais tipos de analgésicos incluem:
- Analgésicos não esteroides, como o ibuprofeno e a aspirina, que reduzem dor, inflamação e febre;
- Analgésicos opioides, como a morfina e a codeína, são remédios fortes para dor e atuam nos receptores opioides do cérebro para aliviar dores intensas;
- Analgésicos não opioides, são utilizados para dores leves a moderadas e febre;
- Analgésicos tópicos, como cremes e pomadas;
- Analgésicos adjuvantes, como a gabapentina e a amitriptilina, não são analgésicos primários, mas auxiliam no controle da dor em combinação com outros medicamentos.
Cada tipo de analgésico tem suas indicações e mecanismos de ação específicos.
Qual a diferença entre analgésicos e antitérmicos?
A principal diferença entre analgésicos e antitérmicos está em sua finalidade. Os analgésicos são desenvolvidos para aliviar a dor, atuando no sistema de transmissão da dor no corpo. Eles não necessariamente reduzem a febre.
Por outro lado, os antitérmicos são especificamente destinados a reduzir a febre. Eles agem sobre a parte do cérebro encabida de realizar o controle da temperatura corporal, sem necessariamente aliviar a dor.
Portanto, a escolha entre eles depende do objetivo do tratamento.
Como tratar alívio da dor?
Para obter alívio da dor, considere implementar as seguintes dicas:
- Identifique a causa: compreenda a origem da dor para escolher o tratamento mais adequado;
- Escolha o analgésico certo: baseie-se na intensidade e no tipo de dor e, se possível, consulte um profissional de saúde;
- Leia a bula: siga as instruções de dosagem, frequência e duração do uso presentes na bula do medicamento;
- Tenha cuidado com a interação medicamentosa: evite misturar analgésicos e outros medicamentos sem recomendação e supervisão médica, pois isso pode ser prejudicial;
- Faça repouso e compressas: em dores musculares ou articulares, o repouso e as compressas de gelo ou calor podem ser muito úteis.
Agora que você já sabe como escolher o analgésico ideal, lembre-se: a automedicação deve ser feita com responsabilidade!
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ATENÇÃO
Conteúdo informativo, não substitui médico
Este conteúdo possui caráter informativo e não substitui o diagnóstico feito em consulta médica.
Em caso de dúvidas ou aparecimento de sintomas mencionados neste artigo procure um profissional de saúde qualificado para obter um diagnóstico preciso.
Lembre-se a automedicação pode ocasionar graves complicações.
OPINIÃO
ABCTudo Paulista
Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interação de fatos e dados.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do ABCTudo/IT9.