Etec de Santo André é premiada na Febrace
Projeto conquistou o terceiro lugar na Categoria Ciências Exatas e da Terra
Crédito: divulgação
A Escola Técnica Estadual (Etec) Júlio de Mesquita, de Santo André, ganhou dois prêmios na última sexta-feira, na 16º edição da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), com o trabalho Biopolímero a partir da farinha de arroz e sua aplicação como revestimento protetor de frutos. O projeto é de autoria das estudantes Letícia do Carmo Melo, Eyshila Bitencourt Lucio e Ariane Oliveira Rodrigues, orientadas pelas professoras Magali Canhamero e Fatima Chagas Silva.Ao todo, sete Etecs receberam 18 prêmios oficiais e paralelos. A Etec Trajano Camargo, de Limeira, ganhou o primeiro lugar na Categoria Engenharia. Com isso, os estudantes envolvidos no trabalho vão para os Estados Unidos representar o Brasil na Feira Internacional de Ciências e Engenharia (Intel ISEF). O projeto Recuperação de níquel e cobre do lodo das indústrias de joias para a produção de sais e estudo das aplicações foi a estrela da premiação, levando, além do credenciamento para a ISEF, os prêmios Professor Destaque para a docente Gislaine Delbianco; da Associação dos Engenheiros Politécnicos da USP; Destaque Unidades da Federação; Fetec MS (credenciamento para feira e capacitação para professor – Gislaine Delbianco); e o 3º lugar do Destaque SBPC. A Etec de Monte Mor ficou em primeiro lugar na votação popular da Febrace com o trabalho Película impermeabilizadora a base de materiais de difícil reutilização.A Etec Prof. Carmelino Corrêa Junior, de Franca, ganhou três reconhecimentos pelo projeto Cimento ósseo a partir da reciclagem de resíduos das indústrias coureira e pesqueira. Heliópolis, na Capital, foi agraciada duas vezes por Biofibra: telha ecológica de fibra de coco; Bento Quirino, de Campinas, foi premiada com Robô hexápode de resgate; e Cônego José Bento, de Jacareí, com Produção de biofertilizante e análises cromatográficas do solo.“Devemos muito às capacitações do Centro Paula Souza, que há muito tempo nos voltam para a pedagogia de projetos e nos incentivam a fazer coisas fora da caixinha”, afirma a professora Gislaine Delbianco, da Etec de Limeira. “Com isso, nossos alunos chegam sabendo que terão essa oportunidade de criar projetos, participar de feiras, concorrer a prêmios e realizar sonhos.”A Febrace é organizada anualmente pelo Laboratório de Sistemas Integráveis da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) e reuniu neste ano 300 trabalhos de estudantes de todo o Brasil ao longo de três dias. A solenidade de premiação ocorreu na tarde desta sexta-feira, 16, no Anfiteatro do Centro de Difusão Internacional (CDI), na Cidade Universitária, na Capital. Os vencedores da mostra recebem credenciais para outras feiras nacionais e internacionais e apoio para continuar desenvolvendo suas pesquisas.