A gastronomia é uma das formas mais ricas de conhecer a cultura e a história de um país ou região. Cada prato típico revela os sabores, os ingredientes, as técnicas e as tradições de um povo. Por isso, viajar pelo mundo também é uma oportunidade de experimentar as delícias que fazem parte do patrimônio gastronômico da humanidade.
Neste artigo, vamos apresentar 4 receitas clássicas da gastronomia mundial, que são famosas e apreciadas em diversos lugares. São pratos que representam a diversidade e a criatividade da culinária internacional, e que podem ser preparados em casa para surpreender a família e os amigos. Confira!
1. Foie gras (França)
O foie gras é uma das iguarias mais sofisticadas e polêmicas da gastronomia francesa. Trata-se do fígado de pato ou ganso engordado por meio de uma alimentação forçada, o que resulta em um órgão maior e mais saboroso. O foie gras pode ser servido como aperitivo, acompanhado de pão e vinho, ou como complemento de outras receitas, como molhos e terrines.
O foie gras é considerado um prato nobre desde a época medieval, quando era servido ao rei Luís XIV. Hoje em dia, ele é consumido principalmente em festividades de fim de ano, como o Natal e o Ano Novo. No entanto, ele também é alvo de críticas e protestos por parte de ativistas dos direitos dos animais, que consideram o método de produção cruel e desumano.
Para preparar o foie gras em casa, você vai precisar de:
– 1 lóbulo de foie gras fresco (cerca de 500 g)
– Sal e pimenta-do-reino a gosto
– 1 colher (sopa) de conhaque
– 1 colher (sopa) de vinho do Porto
– Papel-filme
O primeiro passo é limpar o foie gras, retirando as veias e as membranas com uma faca afiada. Em seguida, tempere-o com sal, pimenta, conhaque e vinho do Porto, massageando bem. Depois, enrole-o em papel-filme, formando um cilindro bem apertado. Leve à geladeira por pelo menos 12 horas.
Na hora de servir, retire o papel-filme e corte o foie gras em fatias finas. Arrume-as em um prato e sirva com pão torrado ou brioche.
2. Escargot (França)
Outro prato clássico da gastronomia francesa é o escargot, que consiste em caracóis terrestres cozidos e servidos com um molho especial à base de manteiga e alho. O escargot é originário da região da Borgonha, mas é popular em todo o país. Ele é servido como entrada e requer talheres especiais para facilitar a degustação.
O escargot é uma iguaria milenar, que já era consumida pelos romanos e pelos gregos na antiguidade. Ele é rico em proteínas, cálcio e ferro, mas também tem um alto teor de colesterol. Por isso, deve ser consumido com moderação.
Para preparar o escargot em casa, você vai precisar de:
– 24 caracóis pré-cozidos (vendidos em conserva ou congelados)
– 100 g de manteiga sem sal
– 4 dentes de alho picados
– 2 colheres (sopa) de salsinha picada
– Sal e pimenta-do-reino a gosto
– 24 conchas de caracol (vendidas em lojas especializadas) ou forminhas de alumínio
O primeiro passo é escorrer os caracóis e lavá-los bem em água corrente. Em seguida, prepare o molho, misturando a manteiga, o alho, a salsinha, o sal e a pimenta em uma tigela. Depois, recheie cada concha ou forminha com um caracol e uma porção do molho. Leve ao forno pré-aquecido a 200°C por cerca de 15 minutos, ou até o molho borbulhar.
Na hora de servir, arrume os escargots em uma travessa e sirva com pão francês ou baguete.
3. Paella (Espanha)
O prato típico mais famoso da Espanha é, sem dúvida, a paella. Ele lembra um risoto, preparado originalmente com arroz, azeite e açafrão. Depois de ganhar fama no litoral do país, a receita foi incrementada com ingredientes à base de frutos do mar, como camarão, lula, mexilhão e polvo. No entanto, existem diversas variações da paella, que podem levar também carne de frango, coelho, porco ou legumes.
A paella é originária da região de Valência, onde era feita pelos camponeses com os ingredientes que tinham à disposição. O nome do prato vem da palavra “paellera”, que significa “panela” em valenciano. A paellera é uma panela grande e rasa, de ferro ou aço, que permite uma distribuição uniforme do calor e uma boa evaporação do caldo.
Para preparar a paella em casa, você vai precisar de:
– 4 colheres (sopa) de azeite
– 1 cebola picada
– 4 dentes de alho picados
– 500 g de frango em pedaços
– 500 g de lula em anéis
– 500 g de camarão médio limpo
– 500 g de mexilhão limpo
– 4 xícaras (chá) de arroz
– 8 xícaras (chá) de caldo de peixe ou frango
– 1 colher (chá) de açafrão
– Sal e pimenta-do-reino a gosto
– 1/4 de xícara (chá) de salsinha picada
– 1/4 de xícara (chá) de ervilha cozida
– Fatias de limão para decorar
O primeiro passo é aquecer o azeite em uma paellera ou panela grande e refogar a cebola e o alho até ficarem macios. Em seguida, acrescente o frango e doure-o por todos os lados. Depois, adicione a lula e o camarão e refogue por mais alguns minutos. Reserve alguns camarões inteiros para decorar.
Em outra panela, cozinhe os mexilhões em água fervente até que se abram. Descarte os que não se abrirem e reserve alguns com as conchas para decorar.
Na mesma panela onde refogou os frutos do mar, junte o arroz e misture bem. Adicione o caldo de peixe ou frango, o açafrão, o sal e a pimenta e deixe cozinhar em fogo baixo por cerca de 20 minutos, ou até o arroz ficar macio e úmido.
Na hora de servir, salpique a salsinha e a ervilha sobre o arroz e decore com os camarões e os mexilhões reservados. Sirva com as fatias de limão.
4. Ceviche (Peru)
O ceviche é um prato típico do Peru, que consiste em peixe cru marinado em suco de limão ou outro cítrico. O ácido do limão “cozinha” o peixe sem usar calor, deixando-o macio e saboroso. O ceviche pode ser acompanhado de cebola roxa, coentro, pimenta, milho cozido e batata-doce.
O ceviche é considerado um patrimônio cultural do Peru e um dos símbolos da identidade nacional.
ATENÇÃO
Conteúdo informativo, não substitui médico
Este conteúdo possui caráter informativo e não substitui o diagnóstico feito em consulta médica.
Em caso de dúvidas ou aparecimento de sintomas mencionados neste artigo procure um profissional de saúde qualificado para obter um diagnóstico preciso.
Lembre-se a automedicação pode ocasionar graves complicações.
OPINIÃO
ABCTudo Paulista
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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do ABCTudo/IT9.