Santo André irá Prorrogar Parcelas de Financiamentos Habitacionais: Essa Medida que visa beneficiar mutuários da Empresa Municipal de Habitação Popular está prevista em projeto de lei da Prefeitura enviado à Câmara Municipal
Santo André irá Prorrogar Parcelas de Financiamentos Habitacionais
A Prefeitura de Santo André enviou à Câmara Municipal projeto de lei que estabelece novos prazos para pagamento de financiamentos adquiridos junto à Emhap (Empresa Municipal de Habitação Popular). A medida visa beneficiar a população de baixa renda, em meio aos efeitos da pandemia provocada pelo coronavírus.
Vencimento para o Mês de Abril
A cobrança das parcelas com vencimento em abril, maio, junho e julho deste ano será realizada somente no fim do contrato de financiamento de cada mutuário, sem a incidência de juros e encargos. Os atuais contratos serão automaticamente estendidos por quatro meses, sem necessidade de aditamento.
O projeto de lei foi protocolado na Câmara Municipal nesta quarta-feira (29). A medida entrará em vigor após o texto ser aprovado pelos vereadores e promulgado pelo prefeito Paulo Serra.
Caso o mutuário não queira se beneficiar da prorrogação de prazo e prefira pagar as parcelas normalmente, deverá solicitar a emissão do boleto à Emhap até o décimo dia do mês do vencimento, através do e-mail atendimento@emhap.com.br.
Com a Palavra o Prefeito de Santo André
“Este projeto de lei visa atenuar os efeitos decorrentes das medidas preventivas de controle à disseminação do coronavírus, principalmente em razão do isolamento social, que vem trazendo diminuição da renda das famílias e até mesmo sua supressão, ainda mais acentuada na população de baixa renda, público-alvo dos empreendimentos habitacionais”, destaca o prefeito Paulo Serra.
“Este projeto de lei visa atenuar os efeitos decorrentes das medidas preventivas de controle à disseminação do coronavírus, principalmente em razão do isolamento social, que vem trazendo diminuição da renda das famílias e até mesmo sua supressão, ainda mais acentuada na população de baixa renda, público-alvo dos empreendimentos habitacionais”, destaca o prefeito Paulo Serra.
O que é um Conjunto Habitacional?
Conjunto habitacional é um tipo de moradia destinado à população de baixa renda que não tem acesso aos mecanismos normais do mercado imobiliário. Os imóveis podem ser alugados ou comprados com financiamentos subsidiados pelo governo.
Quando falamos sobre o que é conjunto habitacional, é essencial voltar na história para mostrar sobre qual contexto social e político esse conceito surgiu.
Após a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, os países começaram a investir na reconstrução das cidades e em moradias para os ex-combatente de guerra e sua famílias. Diante desse cenário, também começou a nascer o movimento arquitetônico mais importante do século XX. Quer descobrir qual foi?
O que é um conjunto habitacional?
Conjunto habitacional é um tipo de moradia destinado à população de baixa renda que não tem acesso aos mecanismos normais do mercado imobiliário. Os imóveis podem ser alugados ou comprados com financiamentos subsidiados pelo governo.
O conceito de conjunto habitacional existe em vários países, em nações desenvolvidas ou não.
Conjunto habitacional: história
Problemas habitacionais sempre estiveram presentes na história da humanidade, mas essa questão ganhou força a partir da Revolução Industrial (1760 – 1840).
Com o crescimento do processo de urbanização das cidades, houve a necessidade de começar a abrigar os trabalhadores em zonas urbanas. Como os salários eram baixos e a condição de vida, precária, os governos precisaram começar a intervir para fornecer condições básicas de moradia.
Mas essa intervenção governamental, desde o início dos conjuntos habitacionais, não foi o suficiente para suprir as necessidades da população.
Em vários casos, os próprios trabalhadores ou grupos não-governamentais uniam-se para criar as vilas operárias, que eram os primórdios do que conhecemos hoje como conjunto habitacional.
Em 1825, por exemplo, um grupo de industriais ingleses criou um conjunto de vilas operárias na região das cidades de Bradford, Halifax e Leeds.
Mas o primeiro conjunto habitacional do mundo foi criado em Helsinki, na Finlândia, em 1909. Nos anos seguintes, iniciativas semelhantes foram colocadas em prática nos EUA e na Europa Ocidental.
A Primeira e a Segunda Guerra Mundial fizeram os países pensar sobre o conceito de conjunto habitacional com intensidade e colocar algumas ações em prática.
Principalmente na Europa, houve a preocupação de reconstruir as cidades e oferecer moradia aos ex-combatentes de Guerra e suas famílias.
É diante desse contexto econômico, social e político que a arquitetura moderna surge.
A habitação social esteve em discussão nas primeiras edições dos Congressos Internacionais de Arquitetura Moderna (CIAM).
Os arquitetos discutiam questões como a padronização das obras, a altura ideal para as moradias, organização interna dos ambientes, o desenho do mobiliário, entre outras soluções para conjunto habitacional.
Entre esses arquitetos estava Le Corbusier. Uma de suas obras mais famosas é o Unite d’habitation de Marselha, conjunto habitacional construído em 1952, na França.
O que é um conjunto habitacional popular?
Habitação social ou habitação de interesse social é um tipo de habitação destinada à população cujo nível de renda dificulta ou impede o acesso à moradia através dos mecanismos normais do mercado imobiliário. … Geralmente, são realizados em grandes conjuntos de prédios de apartamentos, casas ou lotes urbanizados.
O que um conjunto habitacional?
1. Conjunto habitacional. Aglomerado de casas numa determinada região com características em comum na construção, geralmente pertencente à programas sociais de habitação.
A história do Boeing 747 que Partiu em 02 (Dois) um Conjunto Habitacional em Amsterdã
Com os acidentes aéreos acontecem duas circunstâncias que permanecem na retina de todos os que não estavam dentro do avião. Em primeiro lugar, o terror de imaginar o momento anterior em que o avião cai até o fatal desfecho. Em segundo, as imagens posteriores do acidente. Mas o desastre ocorrido em Amsterdã em 1992 segrega uma terceira conjuntura, quando ocultou um fato gravíssimo da opinião pública e que, ademais, segundo algumas lendas urbanas, sentou as bases para um dos maiores atentados terroristas da história.
Ocorreu no domingo, 4 de outubro. Naquele dia, o vôo 1862, um avião de carga Boeing 747, da El Al, vinha de Nova York com destino a Tel Aviv e fez um pouso técnico no aeroporto de Schiphol, em Amsterdã. Precisamente, foi ao aeroporto para reabastecer, onde os engenheiros notaram que um dos motores não parecia estar situado corretamente. Aconteceu, que durante o vôo, a tripulação percebeu até três falhas subsequentes.
A hora da Decolagem
O vôo decolou às 18:20 de Schiphol, e quase de imediato começou a reportar problemas. Um par de minutos depois perdeu dois motores de um lado. Durante os últimos momentos do vôo, os controladores tentaram de forma desesperada contatar os pilotos do avião. Naquela época, os controladores de Schiphol trabalhavam em um edifício fechado em Schiphol-East, não na torre de controle atual.
No entanto, às 18:35 a torre de controle informou aos controladores com uma mensagem poucas vezes dada: “Acabou!”. Nesse momento, uma grande coluna de fumaça que emanava da cena do acidente era visível a partir da torre de controle. A aeronave tinha desaparecido do radar e os controladores informaram que o avião foi localizado pela última vez a 1,5 quilômetros a oeste de Weesp, e o pessoal de emergência foi imediatamente para averiguar onde tinha acontecido o acidente.
Às 18:35 o avião se precipitou do céu, espatifando-se contra um complexo de apartamentos de grande altura no bairro de Bijlmermeer. O Boeing explodiu imediatamente em uma grande bola de fogo, o que proporcionou a queda parcial do conjunto, destruindo dezenas de apartamentos.
O Tamanho do Impacto
Só para que de fato, consigamos ter uma pequena ideia do tamanho do impacto, a cabine se deteve ao leste dos prédios, entre o próprio edifício e o viaduto de uma linha de metrô de Amsterdã. A cauda rompeu-se em vários pedaços e voou atingindo e destruindo a grande velocidade tudo o que tinha na sua passagem.
No momento do acidente, dois políciais estavam em Bijlmermeer investigando uma denúncia de roubo. Eles foram algumas das testemunhas do horror ao vivo: o Boeing caía sem remédio e de imediato soaram todos os alarmes.
Os primeiros caminhões de bombeiros e serviços de resgate chegaram poucos minutos depois do acidente. As autoridades aconselharam os hospitais próximos que se preparassem para centenas de baixas. Os apartamentos, destruídos e ardendo, eram habitados em sua maioria por imigrantes ilegais, e o número de mortos era difícil de calcular nas horas posteriores ao desastre.
Corpo de Bombeiros e à Imprensa
Segundo contaram os bombeiros à imprensa, os primeiros a chegar encontraram um fogo que se estendia rapidamente em proporções gigantescas -incomensurável para um acidente daquelas proporções- e que consumia os 10 andares do edifício no ponto de choque, e nas suas adjacências, onde não teve sobreviventes.
Unicamente conseguiram escapar os que viviam nos lados do edifício. De fato, nos fatídicos primeiros minutos as autoridades informaram ter visto pessoas saltando pelas janelas do prédio para escapar do incêndio.
Logo dias Depois do Acidente
Nos dias posteriores ao desastre recuperaram os corpos das vítimas e os restos do avião que foram levados a Schiphol para análise. O desastre cobrou a vida de 43 pessoas e, curiosamente, a maioria estava em terra, já que se tratava-se de um avião de carga. Faleceram os quatro ocupantes do avião e 39 pessoas na área do edifício. Contudo, foi um número consideravelmente menor que o esperado: a polícia estimou originalmente um número de mortos de mais de 200 pessoas.
A sorte fez com que no momento do acidente muitas vítimas potenciais não estivessem em casa, segundo muitos, possivelmente, devido ao bom clima da fatídica data. As causas oficiais do acidente foram falhas de desenho nos suportes dos motores e fadiga do metal. A Boeing redesenhou então todos seus modelos 747.
No entanto, algo errado não estava certo. A carga do avião foi objeto de ampla especulação nos seis anos seguintes ao acidente. Parte da mídia suspeitava que algo não quadrava devido ao local do acidente ter sido isolado com acesso limitado a equipes de busca não-holandesas usando equipamentos de proteção não compatíveis com a de um “simples” acidente aéreo.
A princípio, o boato era de que havia materiais radioativos a bordo, e os vestígios radioativos continuaram a tilintar os contadores Geiger muito depois do local ser vistoriado. O governo holandês aceitou a explicação do governo israelense de que contrapesos radioativos eram comuns em todos os primeiros modelos do 747.
Ocorreu que durante anos, depois do acidente, muitos moradores perto do local reclamaram de doenças misteriosas. Um relatório publicado pelo Ministério da Saúde da Holanda mostrou que os médicos locais acreditavam que até 300 moradores poderiam estar sofrendo os efeitos causados pelo desastre.
O que ninguém ficou sabendo durante um tempo, foi que os representantes da El Al entregaram às autoridades holandesas um manifesto de carga revisado que, segundo as fontes, incluía uma variedade de materiais anteriormente não divulgados. Por alguma razão inexplicável, as autoridades holandesas concordaram em manter os segredos de Israel.
Em 1998
Finalmente, em 1998, o jornal holandês NRC Handelsblad informou ter obtido documentos confirmando que quando o vôo da El Al caiu, tinha a bordo 190 litros de dimetil metilfosfonato, um produto químico usado para produzir Sarin, o gás nervoso usado para efeitos mortais por membros de um culto religioso no sistema de metrô de Tóquio e ilegal sob todos os tratados internacionais dos quais Israel é signatário.
Para livrar a cara, Israel declarou que o material não era tóxico, que devia ser utilizado para testar filtros de proteção contra armas químicas, e que fora incluído claramente no manifesto de carga em conformidade com as normas internacionais. Mas tem mais: três dos quatro principais componentes necessários para a produção de Sarin estavam no avião.
Apesar do fato de Israel acusar quase todos os países que considera inimigo do desenvolvimento de armas químicas e biológicas, nunca reconheceu seus próprios programas para desenvolver armas de destruição em massa. No entanto, um biólogo que já ocupou um posto sênior em inteligência israelense disse que – “… não havia uma única forma conhecida ou desconhecida de arma química ou biológica que não fosse fabricada no instituto biológico israelense em Nes Zionna”, destino do referido material.
O fato de que nenhum desses detalhes foi abordado na grande mídia ocidental parece ser um forte testemunho do poder do lobby dos EUA (que liberou o envio de dimetil metilfosfonato) por Israel, que, ao que parece, permite ao governo israelense acabar com qualquer coisa, inclusive utilizando armas químicas de destruição em massa.
ATENÇÃO
Conteúdo informativo, não substitui médico
Este conteúdo possui caráter informativo e não substitui o diagnóstico feito em consulta médica.
Em caso de dúvidas ou aparecimento de sintomas mencionados neste artigo procure um profissional de saúde qualificado para obter um diagnóstico preciso.
Lembre-se a automedicação pode ocasionar graves complicações.
OPINIÃO
ABCTudo Paulista
Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interação de fatos e dados.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do ABCTudo/IT9.