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Qasem Soleimani: Quem era? Por que Morreu? Era General de verdade?

Qasem Soleimani: Quem era? Por que Morreu? Era General de verdade? Bolsonaro diz que Soleimani ‘não era general’ e que impacto no preço do petróleo ‘não foi grande’

Qasem Soleimani: Quem era? Por que Morreu? Era General de verdade?

Qassem Soleimani, general morto em um ataque aéreo americano em Bagdá nesta quinta-feira (2), era um dos homens mais poderosos do Irã.

Uma pessoa intitulada major-general liderava desde 1998 a Força Al Quds, unidade especial da Guarda Revolucionária, e era apontado como o cérebro por trás da estratégia militar e geopolítica do país.

Por que o mundo chora e fala sobre a Morte de um Terrorista?
Por que o mundo lacrador não está em cima da Austrália por conta dos incendios?
Será que… só é importante quando a Esquerda quer? pensou já nisso?

Além Soleimani, o ataque com drone matou:

  • Abu Mahdi al-Muhandis, chefe de milícias do Iraque que eram apoiadas pelo Irã, as Forças Populares de Mobilização
  • Mohammed Ridha Jabri, porta-voz das Forças Populares de Mobilização
  • A comitiva havia chegado no aeroporto de Bagdá em um voo vindo da Síria, de acordo com militar ouvido pelo “New York Times”.

Fama e Popularidade no Irã

Qasem Soleimani: Quem era? Por que Morreu? Era General de verdade?
Qasem Soleimani: Quem era? Por que Morreu? Era General de verdade?

Essa pessoa, Soleimani era muito próximo do líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, e sobreviveu a diversas tentativas de assassinato nas últimas décadas.

Sob liderança de Soleimani, o Irã reforçou o apoio ao Hezbollah, no Líbano, e outros grupos militantes pró-iranianos.

O entitulado e não comprovado “general” expandiu a presença militar do seu país na Síria onde organizou a ofensiva do governo de Bashar al-Assad contra grupos rebeldes durante a guerra civil que assola o país. Ele também armou milhares de milicianos xiitas muçulmanos que lutavam ao lado das tropas aliadas de Assad.

No Iraque, ele apoiou um grupo xiita paramilitar que ajudou a combater o Estado Islâmico.

Carismático e muitas vezes evasivo, o comandante de cabelos grisalhos era reverenciado por alguns, odiado por outros, além de motivo de mitos e memes nas redes sociais.

De acordo com a BBC, ele ganhou os holofotes nos últimos anos após uma vida inteira nas sombras, dirigindo operações secretas para alcançar fama e popularidade no Irã. Recentemente, ele foi retratado em reportagens, em documentários e até citado em músicas pop.

 

A correspondente da BBC Lyse Doucet conta que o general era visto como o mentor dos planos mais ambiciosos do Irã no Oriente Médio, e como o verdadeiro ministro das Relações Exteriores do país em questões de guerra e paz.

Aumento da tensão Irã x EUA

Sua morte tem um grande impacto em um momento de escalada de tensão entre os EUA e o Irã, que se reflete especialmente no Iraque. Os principais líderes iranianos, entre eles o aiatolá Ali Khamenei, falaram em vingança após a morte do general.

Desde o fim de outubro, militares e diplomatas americanos foram alvo de ataques, e na semana passada um funcionário dos EUA morreu em um bombardeio com foguetes.

A crise subiu de patamar na terça (31), quando milicianos iraquianos invadiram a embaixada americana em Bagdá. Trump acusou o Irã de estar por trás da ação e prometeu retaliação. De acordo com o Pentágono, Soleimani teria aprovado os ataques à embaixada.

A invasão da embaixada foi uma resposta a um ataque americano na fronteira com a Síria que matou 25 combatentes das Forças de Mobilização Popular do Iraque no domingo (29).

Nesta sexta (3), manifestantes foram às ruas de Teerã para protestar contra o ataque que matou o general Qassem Soleimani.

Em abril de 2019, os Estados Unidos designaram a Guarda Revolucionária do Irã como uma organização terrorista. Foi a primeira vez que Washington rotulou formalmente uma unidade militar de outro país como terrorista.

A Guarda Revolucionária Iraniana é uma organização criada após a Revolução Islâmica de 1979. Na ocasião, o governo do país passou a ser supervisionado pelo clero. É uma espécie de exército paralelo que responde somente ao aiatolá Ali Khamenei, que ocupa o posto há 30 anos.

Bolsonaro diz que Soleimani ‘não era general’ e que impacto no preço do petróleo ‘não foi grande’

Ataque dos EUA que matou um dos homens fortes do regime iraniano gerou tensão no Oriente Médio. Governo brasileiro fará reuniões para discutir efeitos sobre os combustíveis.

O presidente da República Federativa do Brasil Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira (6) que a tendência do preço do combustível no Brasil é se estabilizar, mesmo com a tensão no Oriente Médio entre Estados Unidos e Irã.

Na noite da 02/01/2019, um ataque norte-americano nas proximidades do aeroporto de Bagdá, no Iraque, matou o general iraniano Qassem Soleimani. O governo do Irã prometeu retaliação e, em meio à escalada da tensão, o preço do barril do petróleo teve forte alta na semana passada. Irã e Iraque estão entre os maiores produtores do mundo.

De acordo com Bolsonaro, os preços caíram desde a alta inicial. Na opinião do presidente, o impacto do ataque no mercado de petróleo não foi grande.

Na manhã desta segunda, os contratos futuros do petróleo operavam em alta de mais de 1%. O Brent, referência internacional para o petróleo, chegou a US$ 70 o barril. Na sexta-feira (3), a alta tinha sido de mais de 3%.

Soleimani Não era General

Soleimani era um General de Verdade? Não! era um TERROISTA! Bolsonaro também disse que Soleimani “não era general”. O governo dos Estados Unidos, ao qual o governo brasileiro é alinhado, chama Soleimani de terrorista.

“não era general”. O governo dos Estados Unidos, ao qual o governo brasileiro é alinhado, chama Soleimani de terrorista.

 

“Reconheço que o preço [dos combustíveis] está alto na bomba. Graças a Deus, pelo que parece, a questão lá dos Estados Unidos e Iraque, do general lá que não é general e perdeu a vida [Soleimani], não houve… O impacto não foi grande. Foi 5% passou para 3,5%. Não sei quanto está hoje a diferença em relação ao dia do ataque. Mas a tendência é estabilizar”, afirmou o presidente na saída do Palácio da Alvorada.

O governo tem reuniões ao longo desta segunda para tratar de eventuais impactos da crise sobre o preço dos combustíveis no Brasil. Bolsonaro deve participar de algumas dessas conversas.

Terrorismo e o Terrorista

Na sexta-feira (3), após os ataques dos EUA, o Ministério das Relações Exteriores brasileiro divulgou uma nota em que disse que apoia a “luta contra o flagelo do terrorismo”.

Bolsonaro disse na saída do palácio que o conteúdo da nota do Itamaraty passou pela avaliação dele e que seu posicionamento, como presidente, não é “muito destoante” do divulgado pelo ministério.

“Nós não aceitamos o Terrorismo. Não interessa o lugar do mundo em que ele venha a acontecer”, afirmou Bolsonaro.

O presidente disse ainda que o Brasil vai entregar para o país de origem qualquer terrorista estrangeiro que estiver em território nacional. Ele citou como terroristas o italiano Cesare Battisti e médicos cubanos do programa Mais Médicos.

“Se tiver qualquer terrorista no Brasil, a gente entrega. É por aí. Assim como entregamos o Battisti. Entregamos não, o Battisti viu que ia eu ia entregá-lo e fugiu. Assim como os cubanos médicos, entre aspas, saíram antes de eu assumir. Sabiam que eu ia pegar os caras. Um montão de terrorista no meio deles”, completou Bolsonaro.

Amado por Democratas

Obama, cada vez mais parecido com Bush, o Ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez um discurso em Washington no qual defendeu as políticas contraterrorismo de seu governo. Na metade da fala, Obama comentou o desafio de lidar com ameaças internas por conta do “orgulhoso compromisso com liberdades civis” para todos que moram nos EUA. Disse Obama: “É por isso que, nos próximos anos, vamos trabalhar duro para obter o equilíbrio apropriado entre nossa necessidade por segurança e a preservação das liberdades que nos fazem quem somos”. Está claro que o equilíbrio, cada vez mais, pende para o lado da segurança.

Na quinta-feira 6, uma reportagem publicada pelo jornal britânico The Guardian revelou que a Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) tem monitorado as ligações de milhões de clientes da operadora telefônica Verizon. Segundo o jornal, um tribunal sigiloso, a Corte de Vigilância de Inteligência Estrangeira (Fisa, na sigla em inglês), obrigou a companhia a fornecer ao FBI (a polícia federal dos EUA), informações “constantes e diárias” sobre ligações feitas dentro dos EUA e também para o exterior. Fazem parte dos dados as chamadas metadatas – números dos telefones envolvidos, o tempo e o horário das ligações e a localização das chamadas. O conteúdo das conversas não é gravado.

Vice-presidente dos EUA vincula Soleimani a ataques de 11 de setembro e é questionado pela imprensa americana

O vice-presidente americano, Mike Pence, vinculou na sexta-feira (3) o general iraniano Qasem Soleimani, morto em um bombardeio americano no Iraque, aos responsáveis pelos atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos. A afirmação foi feita no Twitter e é apontada como duvidosa pela imprensa.

Os atentados do 11 de Setembro foram realizados por 19 sequestradores de aviões, assinalou em seguida sua porta-voz, Katie Waldman, afirmando que Pence se referiu aos 12 deles que “transitaram pelo Afeganistão” e repetiu que “10 destes 12 foram ajudados por Soleimani”.

Mas o “New York Times” destacou que Soleimani – que já dirigia a força Qods dos Guardiões da Revolução – não é “citado em nenhum momento” nos relatórios da comissão da investigação parlamentar americana do 11 de Setembro.

O relatório explica que, “embora existam fortes provas de que o Irã permitiu o trânsito de membros da Al-Qaeda pelo Afeganistão antes do 11 de Setembro”, os investigadores não encontraram “nenhuma prova de que o Irã estivesse a par da preparação dos atentados”.

Desta forma, “é tecnicamente correto dizer que o Irã ajudou em sua viagem”, e não dar a impressão de que aquele país estava “conscientemente ajudando no que foi o ataque do 11 de Setembro”, analisou o “Washington Post”.

Além disso, 15 dos 19 autores dos atentados eram cidadãos sauditas, uma monarquia sunita, grande rival do Irã, xiita.

Ataques as Embaixadas dos USA

Ao justificar a decisão de matar Soleimani, o Pentágono se concentrou não apenas nas ações passadas do general, mas insistiu que se tratava de uma medida de intimidação.

O general, diz o comunicado do Pentágono, estava “desenvolvendo ativamente planos para atacar diplomatas e militares dos EUA no Iraque e em toda a região”.

5 mil soldados dos EUA

O que vai acontecer a seguir é a grande questão. O presidente Trump espera que em uma tacada só tenha intimidado o Irã e provado a seus aliados cada vez mais apreensivos ​​na região, como Israel e Arábia Saudita, que os EUA ainda têm força.

No entanto, é quase inconcebível que não haja uma resposta iraniana robusta, mesmo que não seja imediata.

Os 5 mil soldados americanos no Iraque são um alvo potencial óbvio, assim como os alvos atacados pelo Irã ou seus aliados no passado. As tensões serão maiores no Golfo. Não é de se admirar que o impacto inicial tenha sido o aumento dos preços do petróleo.

 

 


OPINIÃO

ABCTudo Paulista

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interação de fatos e dados.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do ABCTudo/IT9.

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