Quem Tem Epilepsia Pode Dirigir: A duração das crises e a perda de consciência podem ser fatores importantes que afetam o desempenho da condução, segundo um estudo apresentado na 70ª Reunião Anual da Sociedade Americana de Epilepsia.
Quem Tem Epilepsia Pode Dirigir
“Com mais trabalho, esperamos … determinar se tipos específicos de convulsões ou localizações apresentam um risco maior de dirigir, com o objetivo de proporcionar uma melhor orientação aos médicos e pacientes com epilepsia”, disseram os pesquisadores
“Com mais trabalho, esperamos … determinar se tipos específicos de convulsões ou localizações apresentam um risco maior de dirigir, com o objetivo de proporcionar uma melhor orientação aos médicos e pacientes com epilepsia”, disseram os pesquisadores.
A falta de dados sobre o desempenho da condução durante os períodos ictal e postictal pode tornar difícil para os médicos determinar se os pacientes podem dirigir com segurança.
Para estudar a deficiência ao dirigir durante as crises, Hal Blumenfeld, MD, PhD, Diretor do Centro de Imagens de Neurociências Clínicas de Yale em New Haven, Connecticut, e colegas pediram aos pacientes que realizassem um teste de simulação de direção durante o monitoramento de EEG em vídeo internado. Dr. Blumenfeld, o autor principal do estudo, é Mark Loughridge e Michele Williams Professor de Neurologia e Professor de Neurociência e Neurocirurgia na Universidade de Yale.
Hal Blumenfeld, MD, PhD
O estudo incluiu 20 pacientes que foram observados na unidade de monitoramento de epilepsia no Hospital Yale New Haven. Os investigadores analisaram dados de condução ictal e interictal capturados prospectivamente a partir do simulador de condução. Um total de 33 convulsões foi analisado. Os investigadores compararam o desempenho de condução interital e ictal através de análise quantitativa. As variáveis incluíram velocidade do carro, movimento do volante, frenagem e ocorrência de colisões.
Os pacientes conduziram entre uma e 10 horas, com uma duração média de condução de cerca de três horas. Os pacientes tiveram uma deficiência variável durante os períodos ictal e postictal e durante as descargas subclínicas de epileptiformes. Algumas convulsões mostraram uma deficiência óbvia, e outras não mostraram nenhuma mudança no desempenho de direção. As convulsões com comprometimento da condução tiveram duração significativamente maior e eram mais propensas a envolver comprometimento da consciência do que as convulsões sem comprometimento da condução. Sete das convulsões resultaram em acidentes. As convulsões duraram em média 75 segundos em pacientes que colidiram, em comparação com uma média de 30 segundos em pacientes que não colidiram.
As simulações de condução durante o monitoramento de vídeo em regime de internação podem ser uma maneira útil de determinar fatores que influenciam a segurança na condução, concluíram os pesquisadores.
“Vai ser preciso muito mais dados para se chegar a uma maneira confiável de prever quais pessoas com epilepsia devem dirigir e quais não devem”, disse o Dr. Blumenfeld
“Vai ser preciso muito mais dados para se chegar a uma maneira confiável de prever quais pessoas com epilepsia devem dirigir e quais não devem”, disse o Dr. Blumenfeld. “Queremos desenterrar mais detalhes para saber se há pessoas com epilepsia que estão dirigindo e que não deveriam estar, bem como aqueles que não estão dirigindo e que podem dirigir com segurança”.
Há pessoas com epilepsia que estão dirigindo?
“Queremos desenterrar mais detalhes para saber se há pessoas com epilepsia que estão dirigindo e que não deveriam estar, bem como aqueles que não estão dirigindo e que podem dirigir com segurança”.
Olá tudo bom? Aqui é o Dr. Willian Rezende e no vídeo de hoje vou falar sobre Quem Tem Epilepsia Pode Dirigir. As epilepsias têm etiologias diversas, diferentes tipos de evolução e gravidade clínica.
A permissão para a direção veicular deve se apoiar em critérios para uma decisão justa. A princípio, a epilepsia e o fato de usar medicamentos antiepilépticos não incompatibilizarão o candidato à direção de veículos, salvo se o quadro não estiver controlado, sujeitando-o a frequentes crises com alteração de consciência.
Pessoas com intervalos curtos entre as crises não devem dirigir e aquelas com longos intervalos entre suas crises podem ser consideradas capazes de dirigir com segurança.
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OPINIÃO
ABCTudo Paulista
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