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Obstetra: O que é um Médico Obstetra?

Obstetra: O que é um Médico Obstetra?: A Obstetrícia é o Ramo Médico da área da Medicina que estuda a Reprodução na Mulher. Investiga a Gestação, o Parto e o Puerpério nos seus aspectos fisiológicos e patológicos.

Obstetra: O que é um Médico Obstetra?

O Especialista Obstetra é o Médico especializado, que cuida desde o Desenvolvimento do Feto, além de também Prestar toda a assistência necessária à mulher nos períodos da Gravidez e Pós-Parto (puerpério). Em toda a vida, entanto, existem outros profissionais habilitados no cuidado ao ciclo gravídico puerperal do Parto Normal:

  • Enfermeiros Obstetras e
  • Obstetra/Obstetriz.

O termo “Obstetrícia” vem da palavra latina “Obstetrix”, que é derivada do verbo “obstare” (ficar ao lado). Para alguns, seria relativo à “mulher assistindo à parturiente” ou “mulher que presta auxílio”.

Obstetra

O obstetra é o médico especializado em acompanhar a gravidez e realizar os partos.

Durante a Gravidez a Presença do Especialista Médico Obstetra é demasiadamente de extrema importância, pois é ele quem faz o pré-natal solicitando os exames necessários para avaliar a saúde da mulher e do bebê como os exames de sangue e as ultrassonografias.

Quantas vezes ir ao Obstetra?

As consultas com o obstetra devem ser realizadas pelo menos 1 vez ao mês até as 35 semanas de gestação. A partir daí, as consultas podem ser feitas a cada 8 ou 15 dias dependendo de cada caso.

É o obstetra que deve dizer a mulher a data provável do parto e aconselhar para o parto natural, vaginal ou a cesária mediante a necessidade.

É também função do obstetra esclarecer todas as dúvidas da mulher em relação à gravidez, parto e maternidade. Ele deve acompanhar a mulher até pelo menos 6 semanas após o nascimento do bebê, verificando a saúde da mãe, estando atento a possíveis infecções e até mesmo à depressão pós parto.

Como se tornar um Obstetra

Como se tornar um Obstetra?: Para se tornar Obstetra é preciso fazer um curso de Medicina reconhecido pelo MEC, com seis anos de duração, e depois ingressar em uma Residência Médica ou Especialização de três anos em Ginecologia e Obstetrícia.

Quem é quem na Hora do Parto?

Existem vários profissionais ligados à gestação e ao parto.
Nem toda gestante é atendida por todos eles, até porque existem diferentes profissões com a mesma função e diferentes modelos de atendimento obstétrico.

Se preferir assistir ao Vídeo diretamente no YouTube, clique aqui.

  • Médico Obstetra:
    É profissional mais Conhecido, pelo menos no Brasil.
    O médico se forma em medicina e depois faz uma especialização na área de ginecologia e obstetrícia.
    Os obstetras podem atender partos em hospitais, clínicas ou em domicílio. Podem ser contratados por um hospital público ou privado, ou podem ter suas clínicas particulares, onde podem ou não aceitar convênios médicos. Eles atuam tanto nos partos normais como nos cirúrgicos (cesarianas). Também são responsáveis pelo pré-natal das gestantes. Nem sempre participam de todo o trabalho de parto, deixando às vezes esse acompanhamento para as enfermeiras dos hospitais ou uma enfermeira da equipe particular. No sistema privado a mulher escolhe seu médico para o pré-natal e parto. No sistema público os médicos trabalham em esquema de plantão e a parturiente geralmente não conhece o médico que irá atender seu parto.
  • Médico Pediatra Neonatologista:
    Essa é a especialidade dos médicos que atendem os bebês assim que nascem. Fazem os primeiros exames, medem, pesam, aspiram quando necessário. Se o bebê requer cuidados especiais, ele é transferido à UTI neonatal para receber o atendimento especial. No entanto a grande maioria precisa apenas de alguma observação, que pode ser feita até no colo da mãe durante o pós-parto imediato. Os neonatologistas geralmente são contratados pelas maternidades, mas algumas permitem que a mulher leve seu pediatra de confiança.
  • Médico Anestesista:
    É o profissional encarregado da analgesia peridural ou raquidiana para o parto normal ou para a cesária. Geralmente é contratado pelo hospital, mas alguns trabalham com clínica privada, podendo ser contratados como parte da equipe de um determinado obstetra ou mesmo pela gestante que quer um atendimento mais exclusivo. No Brasil usa-se bastante o serviço dos anestesistas, pois quase 80% dos partos particulares são cesárias. E mesmo nos partos normais, o uso da anestesia é quase uma rotina.
  • Enfermeiras Obstetras:
    São enfermeiras com especialização nesta área. Estão habilitadas para atender os partos normais, mas não para realizar cirurgias cesarianas.
    O Ministério da Saúde tem incentivado a formação dessas especialistas e sua contratação por hospitais públicos para o atendimento aos partos de baixo risco. Nas casas de parto são elas que são responsáveis por todo o atendimento. Caso haja necessidade de intervenção especial, a parturiente é transferida para o hospital conveniado.
    No sistema de Saúde Privado elas são contratadas por Hospitais para o acompanhamento e avaliação das parturientes, mas não para “fazer o parto” propriamente dito. No entanto elas podem atender partos domiciliares. Em seu treinamento elas aprendem também os primeiros cuidados com o recém nascido, inclusive em caso de complicação. Também podem se responsabilizar pelo pré-natal das gestantes, devendo encaminhá-las para médicos obstetras quando a gestação apresenta complicações.
  • Obstetrizes:
    Antigamente havia a formação dessa profissional através de um curso técnico específico. O curso foi extinto e hoje atuam apenas a obstetrizes que se formaram até a década de 70. Suas funções são semelhantes às das Enfermeiras Obstetras. Em várias partes do mundo essas são as parteiras, “midwives”, ou “sage-femmes”, ou “comadronas” responsáveis pelos partos de baixo risco, tanto domiciliares como em hospitais ou em casas de parto. Esses cursos de formação duram entre 3 e 4 anos, dependendo do país e são muito completos.
  • Doula:
    São acompanhantes de parto que dão apoio físico, emocional e afetivo para a parturiente, através de massagens, dicas de Respiração, Posições, etc.
    Ficam o tempo todo com a parturiente desde o início do trabalho de parto, para diminuir a tensão provocada pelo ambiente hospitalar e pela presença de muitos profissionais desconhecidos do casal. Não fazem Exames, nem atuam Clinicamente. São contratadas pelas gestantes algumas semanas antes do parto. Alguns hospitais públicos possuem doulas voluntárias à disposição das parturientes.
  • Parteiras:
    Conhecidas também por parteiras tradicionais, são as mulheres que aprenderam seu ofício na prática, geralmente auxiliando parteiras mais velhas. Muito ativas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, são responsáveis pelos partos domiciliares, especialmente em zonas rurais onde o Acesso aos Hospitais é Difícil.
    Em alguns estados elas recebem incentivo do Governo, através da doação de materiais e cursos de reciclagem, onde aprendem novas técnicas que auxiliem no atendimento às parturientes.
  • Preparadoras, Educadoras Perinatais:
    São as responsáveis pela preparação para o parto, através de cursos em grupo ou individuais. A formação dessas profissionais é variada: psicologia, fisioterapia, educação física, etc… Algumas preparadoras focam a questão do condicionamento físico, ou seja, se concentram nos exercícios, hidroginástica, alongamento, etc.. Outras dão mais importância à preparação emocional, sendo o curso mais voltado às questões práticas do parto e maternidade. Obviamente existem outras formas de preparação, que podem ser explicadas pelas profissionais responsáveis.
  • Enfermeiras:
    Estão presentes nos partos hospitalares e atendem os médicos, fornecendo os materiais e serviços que eles solicitam. Elas não atendem partos. Algumas dão atendimento às parturientes, outras aos bebês recém nascidos nos berçários dos hospitais.
  • Auxiliares de enfermagem:
    Também estão entre os profissionais que atuam dentro do hospital e prestam auxílio aos médicos e enfermeiras.
  • Instrumentadoras Cirúrgicas:
    Atuam especialmente durante a cesárea e são responsáveis pela preparação e entrega dos instrumentos ao médico conforme eles vão sendo solicitados.

Ginecologista e Obstetra. Qual a Diferença?

A obstetrícia é o ramo da medicina que estuda a reprodução na mulher. Investiga a gestação, o parto e o puerpério nos seus aspectos fisiológicos e patológicos.

É Preciso Fazer Medicina para ser Obstetra?

É preciso fazer medicina para ser obstetra?: Hoje para se tornar um profissional deve-se recorrer a uma das três possibilidades: cursar

  • Medicina e fazer residência em
  • Obstetrícia e
  • Ginecologia; cursar
  • Enfermagem e fazer
  • pós-graduação em Obstetrícia,
  • tornando-se um Enfermeiro Obstetra; ou
  • cursar Bacharelado em Obstetrícia.

O obstetra é o médico especialista que cuida do desenvolvimento do feto, além de prestar assistência à mulher nos períodos da gravidez e pós-parto (puerpério).

O termo “obstetrícia” vem da palavra latina “obstetrix”, que é derivada do verbo “obstare” (ficar ao lado). Para alguns, seria relativo à “mulher assistindo à parturiente” ou “mulher que presta auxílio”.

A ginecologia é a pratica da medicina que lida diretamente com a saúde do aparelho reprodutor feminino (vagina, útero e ovários) e mamas. Seu significado literal é “a ciência da mulher”.

Quase todos ginecologistas atuais são também obstetras; veja “Ginecologia e obstetrícia”.

Quanto tempo dura a faculdade de medicina obstetrícia?

Quanto tempo dura a faculdade de medicina obstetrícia?: A Obstetrícia é uma especialidade médica, como a Oncologia, a Cardiologia, Pediatria, Neurologia, Neurocirurgia, Hematologia, Otorrinolaringologia, Infectologia, Neurologia Infantil, Urologia, Ginecologia, Cirurgia de Coluna e etc. Como ocorre com qualquer especialidade médica, o graduado em Medicina (curso de seis anos) deve passar pelo processo de “residência médica”, por um período que pode variar de 2 de 4 anos.

Informações Internacionais

ATENÇÃO

Conteúdo informativo, não substitui médico

Este conteúdo possui caráter informativo e não substitui o diagnóstico feito em consulta médica.
Em caso de dúvidas ou aparecimento de sintomas mencionados neste artigo procure um profissional de saúde qualificado para obter um diagnóstico preciso.
Lembre-se a automedicação pode ocasionar graves complicações.


OPINIÃO

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Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interação de fatos e dados.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do ABCTudo/IT9.

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